sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

MESTE UNIAO!!

domingo, 16 de janeiro de 2011

NU KRE NOS CIMENTERA!!

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sábado, 15 de janeiro de 2011

MATTHIAS SAMMER

Boka Lagoa

(.....)
Ka di skola
Ka di bola
Ka di badje
Ka di Trabadje

Ka tem mundjer
Ka tem kudjer
Ka nportal bedje
Ku fari fidje

Palmanham ced
Djobe kel trok
Ba bebe grog fed
Pa poi kel mok
(.....)

Samir Agues da Cruz Silva (samirsilva@vozdidjarmai.com)

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

5 ANOS DE MÁ GOVERNAÇÃO DO PAICV E FRACA OPOSIÇÃO DO MPD NO MAIO

A uma semana do início (oficial) da campanha para as eleições legislativas 2011, é tempo de fazer o balanço do trabalho daqueles que há 5 anos foram eleitos pelos maenses para trabalharem em prol do desenvolvimento da ilha do Maio

O PAICV e governo do JMN falharam completamente na ilha do Maio. Os últimos 5 anos não trouxeram grandes mudanças para a ilha do Maio o que revela um claro falhanço do governo do JMN. Digo isto olhando para a realidade da ilha, para o trabalho que foi feito (ou que não foi feito) e para aquilo que eram as perspectivas e as expectativas dos maenses para esta legislatura que agora termina.

A grande arma de campanha dos partidos para Djarmai nas últimas (pelo menos 4) eleições é o desenvolvimento do turismo como motor para o desenvolvimento da ilha. Parece que todos na classe política cabo-verdiana concordam que Maio tem grandes potencialidades turísticas e que o desenvolvimento da ilha do Porto Inglês passa pelo aproveitar destas oportunidades. Mas a verdade é que estes mesmos políticos não têm sido capazes de materializar este discurso.

Passado mais 5 anos os maenses continuam á espera que esse tão aguardado “boom turístico” chegue. Maio continua a ser uma das ilhas que menos turistas recebe. As estatísticas do INE mostram que a deslocação de turistas a Djarmai é insignificante, aliás as infra-estruturas hoteleiras existentes (ou inexistentes) na ilhas espelham a falta de aposta dos operadores. As obras do Salinas Golf Resort já iniciaram mas resta saber quando teremos este empreendimento em pleno funcionamento. O turismo não criou emprego, não criou riqueza nem impulsionou o aparecimento de outras actividades geradoras de emprego e/ou riqueza.

Djarmai passou mais 5 anos isolado do resto do país e do mundo por falta de uma solução definitiva nas ligações marítimas com Praia. Aliás, o Ferry “Kriola” efectuou  precisamente esta semana  a sua primeira viagem comercial mas está, por enquanto impossibilitado de atracar no porto do Maio. Os maenses continuam á espera de um liceu. No lançamento do seu livro em Lisboa, JMN afirmou ter construído 17 liceus em Cabo Verde, resta saber por que razão ele deixa Maio sempre de fora.

Os dirigentes do PAICV-Maio, principalmente o candidato Fernando Jorge Frederico, felicitam o governo pela sua actuação na ilha nomeando alguns investimentos feitos,  mas esquecem da realidade á vista de todos. O governo completou o anel rodoviário, é verdade mas só tiveram que construir as ligações Figueira/Alcatraz e Cascabulho/Pedro Vaz. O Centro de Saúde, obra iniciada na anterior campanha, ainda não entrou em funcionamento. Resta a Casa do Direito e o Centro da Juventude que certamente não estão no topo das prioridades dos maenses. O único sinal positivo que consigo vislumbrar na actuação do governo nesta legislatura para Maio é o investimento feito na agricultura com a construção de mini-barragens e o projecto de adaptação às alterações climáticas na Lagoa.

Gostava muito de ouvir o candidato Fernando Frederico falar sobre o (des)emprego na ilha do Maio, gostava de ouvi-lo falar do turismo, do liceu, dos transportes marítimos, isto sem mencionar o projecto da cimenteira. Não falo do deputado(?) Arlindo Silva porque já sabemos que o homem não fala. Mudez? Vergonha? Medo? Incapacidade? Mordaça? Pelos vistos nunca saberemos já que… o homem não fala!

Mas se o governo merece nota negativa a oposição do MPD não merece melhor avaliação. Aliás o regressado Dr. Carlos Veiga, por sinal muito popular na ilha do Maio, é um dos responsáveis pela exclusão inicial de Djarmai do projecto Fast Ferry.

O MPD-Maio, na minha opinião, também pouco ou nada fez em defesa dos interesses da ilha. Perante o abandono da ilha por parte do governo do JMN a oposição ventoinha da ilha de Betú respondeu quase sempre com silêncio. Ou então quando falavam ninguém os ouvia. A deputada Joana Rosa ainda assim é a única que tentou fazer (dizer) alguma coisa mas não encontrou nenhum suporte, nem dos camaradas maenses muito menos dos dirigentes do partido. O MPD, quando quer, consegue ter uma grande atenção mediática na comunicação social e consegue dar uma grande visibilidade ás suas reivindicações. Aliás recentemente tornou-se hábito ver, entre outros, o agora candidato João Dono em conferências de imprensa, mas sobre a situação da ilha do Maio nem um pio.

Dono, justiça seja feita, até tem escrito sobre os problemas de Djarmai. Mas onde?! Nos seus blogues. Quem lê? Teve algum impacto? Gostaria de ver Dono falar dos problemas da ilha do Maio e propor soluções numas das conferências de imprensa que Veiga lhe manda fazer. Já da Comissão Política Regional ventoinha no Maio nem sinal de vida. Passaram praticamente 5 anos de bico calado e só recentemente, com o aproximar da data das eleições (pois claro) resolveram (tentar) fazer (dizer) alguma coisa com a divulgação de alguns comunicados, mas que nem os órgãos de comunicação social do MpD (Liberal, Já, Expresso das ilha, etc.) deram importância. Fadad Anda!!

Perante isto os maenses parecem não ter muito por onde escolher no dia 6 de Fevereiro. Entre Rosa, Frederico, Dono ou Brito “venha o diabo e escolha”. Adivinha-se mais um empate entre ventoinhas e tambarinas. Resta saber o estarei eu a escrever daqui a 5 anos sobre as prestações de Joana Rosa e Fernando Frederico na AN.

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