quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

'Job For The Boy(s)!?'

Termina precisamente hoje o prazo para entrega dos documentos para o 'Concurso Público' lançado pela Câmara Municipal do Maio para preenchimento de uma vaga existente na Divisão de Desenvolvimento Económico e Social. Olhando para o anúncio do concurso, que presumo ser o TdR, vê-se que falta algumas informações, entre os quais a descrição da função a desempenhar pelo contratado. Sem esse item, parece até estranho, no contexto em que vivemos, haver uma vaga para um Psicólogo na Divisão de Desenvolvimento Económico e Social da CMM e torna difícil compreender a utilidade desta contratação.
Mas olhando para o anúncio, e para o concurso, com outros olhos as coisas começam a clarear.
Não sei se a CMM necessita mesmo de um psicólogo neste momento e nem tenho elementos para afirmar que sim ou que não, mas duma coisa tenho a certeza: Há um psicólogo (camarada, e que 'por coincidência' cumpre com todos os requisitos apresentados no anúncio) que, certamente, quer uma vaga do tipo.
Não será este 'concurso' um prémio a um camarada 'pelos serviços prestados' nos últimos tempos? Será "Job For The Boy"?
Boka Lagoa já fez uma aposta no nome do psicólogo que vai, em breve, entrar para a lista dos funcionário da CMM. Agora é só aguardar pelo resultado do concurso. E tu, arriscas um nome?

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

O cúmulo da irresponsabilidade


Apesar de ter tomado o conhecimento da situação dos estudantes maienses subsidiados pela CMM á já alguns dias, só agora, em conversa com alguns prejudicados, pude me inteirar melhor da gravidade da situação, que é a meu ver, muito grave.
Os estudantes maienses foram impedidos de realizar os exames do 1º semestre, por falta de pagamento das propinas, e ao que me foi dito nem sequer foram informados com antecedência. Muitos foram impedidos de realizar os exames quando já se encontravam dentro das salas, o que demonstra uma tamanha irresponsabilidade da parte daqueles que geriram todo o processo.
Pelos relatos que ouvi e pelas declarações do Presidente da CMM á Inforpress, fica a ideia de que a CMM geriu mal todo o processo e diria até que a CMM foi irresponsável.
O ano lectivo iniciou, salvo erro, em Setembro/Outubro pelo que a CMM teve tempo suficiente para dialogar com a Universidade, com os alunos e com todas as partes envolvidas, no sentido de evitar que situação chegasse ao ponto a que chegou. Em último recurso, penso que, permanecendo o impasse nas negociações até á data dos exames, a CMM deveria ter contactado os estudantes e expor-lhes a situação.
E mesmo depois da bomba se estoirar a CMM não se dignou em esclarecer os estudantes e a opinião pública sobre o sucedido. Aliás os estudantes dizem que não obtiveram nenhum esclarecimento da parte da CMM, e que já nem os telefones os responsáveis pelo processo atendem.
A verdade é que a CMM continua a falhar no capítulo da comunicação, e desta vez, com consequências graves. O que custa á CMM emitir um comunicado a explicar, pelo menos aos estudantes, o que se passa?
Muitos estudantes já desistiram de estudar e regressaram á ilha do Maio e os que ainda estão na Praia correm sérios riscos de perder o ano lectivo. E eu pergunto: De quem é a responsabilidade? Irá a culpa morrer, mais uma vez, solteira? Isto na maioria dos países civilizados resultaria, no mínimo, em demissões.
Deixo aqui um apelo a todos os estudantes para se juntarem e se sentarem á mesma mesa com a CMM e a Universidade para esclarecer e resolver o problema.
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